03/04/2007

O CARCEREIRO SEM NOME (Ac 16, 23-40)

Em Filipos, aquando da segunda viagem missionária, Paulo liberta uma jovem serva de um espírito de adivinhação. Os seus senhores, indignados por se sentirem economicamente lesados, levam-nos perante as autoridades da cidade, que os arremessam, sem mais, para a prisão. O episódio introduz, então, a nossa personagem: o carcereiro sem nome que vigia os dois missionários.
É a meio da noite, estando Paulo e Silas em oração e os restantes prisioneiros à escuta, que ocorre um tremor de terra que provoca a abertura das portas das celas e o desprendimento das correntes. O carcereiro acorda em sobressalto e julgando que todos se tinham evadido tenta suicidar-se. Paulo impede-o e o homem fica aterrado com o sucedido e lança-se aos pés dos dois cristãos.
Entretanto, é natural que toda a casa tivesse acordado e que os familiares do carcereiro corressem ao andar de baixo ver o que se passava.
Já fora do cubículo da prisão, o pobre homem pergunta: «Senhores, que devo fazer para ser salvo?» e eles respondem «Acredita no Senhor Jesus e serás salvo tu e os teus.»
E, de facto, ele e os seus escutando a Palavra do Senhor são baptizados e levam para o espaço privado da sua casa os dois apóstolos de Cristo.

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