09/05/2007

RIQUEZA

Eis um tema que o autor da carta de S. Tiago tem necessidade abordar, logo a seguir à exortação da resistência dos seus irmãos nas provações: o perigo das riquezas e de um comodismo que a sociedade pode convidar, e levar consequentemente a um afastamento de Deus.
Entre um conjunto de ditos, sublinha- se a importância dos ricos se precaverem e de os pobres se abandonarem na misericórdia de Deus. Abordado três vezes no nosso escrito, este tema dá-lhe uma identidade única no conjunto das cartas católicas onde não aprece nenhuma vez.
Ao dirigir-se aos ricos adverte-os a chorar em altos gritos por causa das desgraças que virão sobre eles. (Tg 5, 1) e a se humilharem na sua “secura” (Tg 1, 9-11). O seu ouro enferrujará pois quem sabe ele não será fruto do salário que não pagaram aos trabalhadores… (Cf Tg 5, 1- 6).
Aos pobres, Tiago conforta-os a se manterem na sua condição paciente e humilde, pois Deus que é misericordioso e compassivo (Cf 5, 11) escolheu os pobres (a quem ama) segundo o mundo para serem ricos na fé e herdeiros do Reino. (Tg 6, 5- 6).
A todos adverte a não fazer acepção de pessoas. ( Tg 2, 1. 9).


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