24/05/2007

πειρα no Novo Testamento

Deus sujeito das provações

O Novo Testamento conhece a provação na forma de contratempos e perseguições pelos quais a fidelidade do homem a Deus é experimentada. Sucumbir na provação significa apostasia total de Cristo (1 Pdr 4, 12, ss.).
Para os cristãos as provações devem ser um motivo de alegria, porque contribuem para o seu aperfeiçoamento espiritual (Tg 1,2-4; 1 Pdr 1,6ss.). Às provações pelo sofrimento pertencem as calamidades universais, eventualmente escatológicas, que hão-de vir sobre a humanidade (Mt 24,21ss; Ap 3,10). Mais outras circunstancias externas podem ocasionar a infidelidade a Deus, particularmente as humilhações do próprio Cristo (Mt 26,41; Lc 22,28), e a fraqueza física (Gl 4, 13ss.) ou as perseguições dos que pregam o Evangelho (1 Tes 3,4ss.).

Homem sujeito das Tentações

Quando os sofrimentos e as perseguições submetem os cristãos a uma prova, o demónio está lá para incitar a apostatar (1 Tes 3,4ss; Peirazwn; 1 Ped 5,8ss.)
Tiago (1, 12-15) observa que a tentação (não enquanto provação, mas enquanto seduz para o pecado) não vem de Deus, pois Deus é inacessível ao pecado, e Ele não leva ninguém ao pecado. A verdadeira causa da sedução é a concupiscência que mora dentro do homem. S. Paulo acrescenta que Deus não permite que a tentação seja acima das forças do fiel (1 Cor 10,13; cf. 2 Ped 2,9). As concupiscências da carne formam uma tentação contínua para toda a espécie de pecado (1 Ped 2,11).

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