12/03/2007

Actos

Os Actos dos Apóstolos são uma obra de 28 capítulos que se dividem em duas grandes partes. A primeira parte, que pode ser chamada “Actos de Pedro” (1-12) está essencialmente ligada às actividades missionário e no testemunho de fé do primeiro núcleo dos membros da “nova seita” que vem de nascer, isto, a Igreja (5,11). Aqui, a figura de Pedro surge como uma dos principais protagonistas, com a missão de pregar a Palavra de Deus, em Nome do Senhor ressuscitado, movido pelo seu Espírito Santo, recebido no dia de Pentecostes. Isso não será uma obra fácil, sobretudo depois da perseguição desencadeada no dia seguinte do martírio de Estêvão. A Segunda parte, considerada como “Actos de Paulo” (13-28) está marcada pela figura do Apóstolo Paulo e suas viagens missionárias. Paulo que, antes da sua conversão era considerado como o principal inimigo da “nova seita” nascente transforma-se em instrumento pela causa do Evangelho depois do seu encontro com o Senhor ressuscitado no caminho de Damasco (9,1-18). A narração dos Actos dos Apóstolos culmina-se no capítulo 15 onde o autor apresenta a controvérsia ao torno da Lei de Moisés. Nesta narrativa se mostra como a porta da fé nascente aberta ao gentios, sobretudo pela missão de Paulo, corria o risco de se fechar de novo, no confronto com as exigências dos circuncisos ou cristãos judaizantes. Apesar das dificuldades o cristianismo chegou à capital do Império, Roma.

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