18/03/2007

Lídia (Act.16,11-15.40)

Lídia, nome mais grego que judeu, é uma personagem que me despertou a atenção. Diz-se que “é adoradora de Deus”, o que nos pode levar a pensar que seria uma pagã atraída pela sinagoga, que não existia em Filipos e por isso, se encontrava com outras mulheres, em dia de Sábado, num lugar junto ao rio onde decorria a oração.

Lídia é-nos descrita como negociante de púrpura da cidade de Tiatira, cidade importante pela industria têxtil. E também percebemos que tem casa própria. Tudo isto é revelador do seu sucesso e posição social, pois a roupa púrpura era usada pelos ricos e pela realeza no tempo dos romanos, pessoas com as quais Lídia se relacionava.

O texto diz que esta os escutava e que “o Senhor lhe abrira o coração para que ela atendesse ao que Paulo dizia”, ou seja, mostra a sua abertura, disponibilidade para acolher o Evangelho e depois, Paulo e os outros em sua casa. Assim, a hospitalidade e a responsabilidade, como primeira convertida (dando a entender que por meio dela foi baptizada a sua família) e líder da Igreja de Filipos, são duas características de Lídia e importantes para o cristianismo que se encontrava em expansão. Por outro lado, Lídia testemunha o cristianismo que penetra nas camadas influentes da sociedade e qual é a verdadeira riqueza que a todos enriquece: Jesus Cristo!

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