03/06/2007

b) Liberdade no seu contexto remoto: campo semântico

Interpretação do campo semântico:

A liberdade do cristão radica, desde logo, na sua eleição [cf. 1,1s.], por que aquele emerge como realidade nova, regenerada (cingida [cf. 1,13]), voltada para o anúncio das proezas d’Aquele que o chamou [cf. 2,9]. Assim, o cristão vê-se chamado a viver como Cristo [cf. 2,21], ou seja, a ser livre. Tal liberdade traduz-se pela obediência filial [cf. 1,14] apostada, como Cristo, na resistência crente face aos sofrimentos [cf. 1,5.6; 2,19]. A liberdade mostra-se, então, submissa a Cristo [1,1-2] e, n’Ele, a qualquer instituição humana, pois que Ele mesmo foi livre rebaixando-Se [cf. 2,21-25], uma vez que só na humildade é que a relação (liberal) pode, profundamente, acontecer [cf. 5,5]. A liberdade é, então, um acontecimento bondoso e amável [cf. 2, 15.17]; tal é, realmente, o caminho [exigente] da santidade [cf. 1,15s; 3,11], cujo trilho será julgado por Deus [cf. 1,17; 4,5].

Nenhum comentário: