04/06/2007

A pertinência de uma palavra, um percurso pela escritura

A paciência de Deus (Rm 2,3s; 3, 26) pode ser considerada um sinónimo da sua longanimidade em não punir logo os pecados, indo muito longe na sua prontidão para perdoar. O homem tem que praticar a paciência para com o seu semelhante (Ef 4, 1; Col 3, 12s; 1Tes 3, 14); essa virtude deve ornar a vida do fiel (Ti 2, 2; 1Tm 6, 11; 2Tim 4, 2). A literatura literatura sapiencial do Antigo Testamento recomenda-a várias vezes. A paciência contribui para uma convivência pacifica (Prov 14, 23; 15, 18; 16, 32). Como os sufrimentos e contratempos podem, mais cedo ou mais tarde, vir sobre qualquer um, o homem precisa saber que então a paciência lhe será absolutamente necessária (Eclo 2, 2-5; Rom 5, 3; 15, 4: Tg 1,3s; Apc 3, 1; Lc 21, 19). Tg 5, 7-11 e Hbr 6, 12 alegam os exemplos edificantes de paciência que se encontram na Bíblia, por exemplo, Abraão (Gn 18, 27); José (Gen 41, 16); Moisés (Num 12, 3); David (2Sm 7, 18); Salomão (1Rs 3, 7); Jeremias (1, 6); Jó. A força para ser paciênte é dada por Deus; a paciência, deve pois basear-se na confiança em Deus (Sl 38, 14-16; Gal 5, 22).

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