04/06/2007

Sic transit gloria mundi.

Tradicionalmente era uma expressão que se utilizava na coroação de um Papa, interrompida por um monge que queimava um pedaço de estopa e depois de queimada dizia: "Pater sancte, sic transit gloria mundi." Isto servia para lembrar ao Papa não deixava de ser mortal, apesar da grandeza da cerimónia e da longa história do seu ofício. Toda a sumptuosidade e grandiosidade das cerimónias pontifícias passavam.

Porquê isto? A ambição e o poder que muitas vezes podemos ter mesmo sobre os outros sempre foram uma tentação na Igreja. Muitas vezes pensamos que somos eternos e por estarmos bem temos poder sobre tudo. Tornamo-nos auto-suficientes.

Poderíamos dizer que até a própria celebração de coroação do Papa tem presente uma passagem de Isaías que Tiago e a Primeira de Pedro também vão trazer aos seus escritos para ajudar à reflexão das comunidades cristãs primitivas. Mas isto será objecto duma próxima reflexão.

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